“Guerra urbana: como vivem os jovens nas cidades mais violentas do Brasil” é uma matéria, em cinco partes – a primeira destas publicada hoje pelo UOL – de autoria de Ítalo Rômany, que comenta o ranking do Mapa da Violência 2016, no qual figuram cidades das regiões metropolitanas de Salvador (BA), Maceió (AL), João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE).
O município de Mata de São João, na Bahia, figura no topo da lista, como o mais violento do Brasil, com taxa de homicídios análoga àquelas encontradas em zonas de guerra. “Nos arredores, outras cidades baianas ostentam índices elevados de assassinatos: Simões Filho, Pojuca e Lauro de Freitas, por exemplo, aparecem em oitavo, nono e décimo lugares, respectivamente, de acordo com o estudo. […] Camaçari surge em 37º”, conforme a reportagem.
A matéria conta com a colaboração do pesquisador do LASSOS Thiago Neri, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFBA sob orientação do Prof. Eduardo Paes-Machado:
O único elemento (do Estado) que a juventude conhece é a presença ostensiva do carro da polícia, diz o sociólogo Thiago Neri, integrante do Programa de Estudos em Políticas e Gestão de Segurança Pública da UFBA.
‘Nos bairros periféricos, [o Estado] vai quando quer, onde quer, como quer.’
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